terça-feira, 6 de novembro de 2012

Paródias inspiradas no poema de Luís Vaz de Camões produzidas pelos alunos do 1º ano







Amor é um fogo que arde sem se ver; 

É ferida que dói, e não se sente; 
É um contentamento descontente; 
É dor que desatina sem doer. 

É um não querer mais que bem querer; 
É um andar solitário entre a gente; 
É nunca contentar-se e contente; 
É um cuidar que ganha em se perder; 

É querer estar preso por vontade; 
É servir a quem vence, o vencedor; 
É ter com quem nos mata, lealdade. 

Mas como causar pode seu favor 
Nos corações humanos amizade, 
Se tão contrário a si é o mesmo Amor? 

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"


Paródias  dos escritores do Odette (1º ano)



Tema: Bulling


    O Bulling é algo que faz sofrer

Faz feridas que machucam muita gente
São Marcas que ficam pra sempre
É dor que desafia o querer

É um perceber e não querer
É a discriminação andando por entre a gente
É uma ação que ativa o inconsciente
É perder a alegria de viver

É uma prisão, fruto da maldade
É servir ao agressor por temor
É sentir-se excluído da sociedade.
Mas por que causar tanta dor
  Nas pessoas que convivemos,
   Se podemos oferecê-la amor?

                                                                                 ( Larissa Aragão, Cleide, Jean Carlos - 1ºA)



Tema : Vida

A vida é tudo para um ser
É nunca desistir nas dificuldades  correntes.
É um desdobramento frequente
É dor, alegria e querer

É ter liberdade para escolher
É saber conviver com os semelhantes
É nunca deixar-se abater com o  mal do presente
É andar sem  medo de morrer.

É viver em comunidade
É fazer prevalecer o amor
É pregar a justiça, paz e fraternidade

Mas como explicar tanto horror
Nos corações da humanidade?
Talvez, seja falta de amor.

                    (Gabriel Lucas, Everton, Patrícia Nolácio - 1ºA)

Tema : grafite

O grafite é uma arte bonita de se ver
Em toda parte está perto de você
São cores que brilham e colorem
Através dela se expressa um saber.

É um prazer inexplicável que move um querer
É uma arte que envolve e surpreende.
É uma mistura de cores que nos deixa contentes.
Fazendo da vida um eterno renascer.

Expressa sentimentos com verdade
Paixão, saudade e dor
Na busca infinita da felicidade.

Mas como fazer dessa arte um labor
Para que a mesma seja reconhecida pela sociedade
E as pessoas reconheçam seu devido valor?

    (Aline Matias, Beatriz, Gerson Paulino, Gabriel Ítalo - 1º A)

Tema : felicidade

A felicidade é a satisfação do viver
É estar bem conosco e com toda a gente
É ter conquistas quase sempre
É nunca contentar-se em perder.

É sentimento que se faz querer
É emoção que mexe com a gente
Fazendo-nos sempre contentes
Por isso ninguém quer perder

Nos faz sentir vontade
De querer ser vencedor
Despertar para a amizade

Mas como explicar tanta dor
Para encontrar a felicidade
Que faz do homem um sonhador?

      (Camila Lopes, Adriele Santana e Michele 1º A)


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Refletindo a educação pública




O Descaso com a Educação


A Educação no nosso país simplesmente não existe.Percebemos isso desde muito tempo, não é invenção da nossa cabeça. O resultado do IDEB(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2012 está aí para confirmar ainda mais as nossas preocupações.
O Descaso com a educação Pública é frequente em nosso país.Infelizmente a história confirma essa afirmação.
Dizem que com a leitura adquirimos conhecimento, o que é uma grande verdade. Desse modo, concluímos que os políticos não sabem ler ou nunca leram nada, talvez porque só se preocupem com seu índice de popularidade.
        Onde ficam os interesses no desenvolvimento do nosso país? E a educação?
Costumam dizer que devemos investir na educação das crianças, pois elas são o futuro do nosso país, também não deixa de ser verdade, haja vista que quando crescerem poderão fazer algo diferente do que vemos hoje. A questão, porém, é: Como tornar essa constatação em realidade?
       Queremos ver a educação evoluir, progredir e não regredir como temos observado. Uma prova dessa regressão é a meta estabelecida pelo MEC que numa escala de 0 a 10, diz serem satisfatórias as notas 3,4 a 3,9. Essas são boas notas? Talvez para a formação de alunos medíocres, o resultado é aceitável.
       Precisamos mudar esse panorama e exigirmos uma educação de qualidade que nos garanta um futuro diferente do que o presente que vivenciamos.

                                     Jéssica Conceição ( 3º A)

terça-feira, 3 de abril de 2012

Paródias da Canção do Exílio de Gonçalves Dias produzidas pelos alunos dos 2º anos

A TERRA QUE HÁ

Minha terra tinha palmeiras
Mas o homem começou  a cortar
Eram nessas palmeiras que cantava o sabiá
Agora, as aves voaram
E não podem mais voltar

O céu tem poucas estrelas
As várzeas têm poucas flores
Nossos bosques não têm mais vidas
Mais parece um lugar de horrores
Em cismar toda noite
Quando me arrumo pra deitar
Fico imaginando as palmeiras
E onde foi parar o sabiá

Minha terra tinha primores
Que eu não encontro mais lá
Á noite fico pensando
Sem palmeiras, aonde
Ficará aquele sabiá?
Não permita Deus que morra
Aquele lindo sabiá
Sem que desfrute dos primores
Que ele não encontra mais por lá
Sem que veja as palmeiras
E as aves que migraram de lá

                                                 Aluna: Elzimara Souza 2ª A

 Canção do martírio

Minha terra tem beleza,
Praia, sol e mar
Dessa linda natureza
O homem não sabe cuidar.

Nosso céu tem mais fumaça,
Nossas ruas têm mais lixos,
Os rios estão transbordando
De sujeira o mundo acabando.

Se isso continuar
Sabiá não vai mais cantar
As noites não terão luar,
Não haverá mar para nadar.

Na minha terra acontecem horrores
Que nos deixam a chorar.
As ruas são esburacadas,
Que nos impedem de trafegar

Meu Deus, quando isso vai acabar?
Não permita que eu morra,
Sem que eu volte pra lá
Sem que eu faça minha parte
Ajudando a minha terra mudar.

                               Lanai Raquiele & Mariana Ribeiro (2º ano A)


 Canção do Bairro

No meu bairro tem várias casas
Muitas delas sem rebocar
Existem muitas promessas de políticos
Mas nada vejo mudar.

Nossas ruas só têm buracos
Onde não se pode passar,
As crianças que lá brincam,
Tendem a se machucar.

Ao chegar sozinha à noite,
Mais medo encontro eu lá
No meu bairro só tem bandido,
Onde medo impera no ar.

Com essa situação fico me perguntando:
Será que algum dia, as coisas vão melhorar?
Já cansei de ficar imaginando
Se um dia isso tudo vai mudar
Mas ainda tenho esperança desses conflitos terminar,
Para que um dia eu me orgulhe de ter morado lá.

Não permita Deus que eu morra
Sem que veja meu bairro melhorar
Onde se via muitos primores,
Que até dava orgulho de  morar
Sem que eu encontre a paz
Que um dia havia por lá.
                                                         Ana Rute 2º D


Meu Brasil



Na minha terra não tem palmeiras
Hoje, só tem poeira
Na minha terra não tem mais sabiá,
só há prédios onde eles costumavam estar

No meu céu não tem mais estrelas
Pois a poluição está no ar
As florestas perderam suas cores
Ao serem destruídas pelos lenhadores.


Minha terra está perdendo
Sua força, sua beleza, sua realeza
Graças ao bicho homem
Que destrói a natureza.


                                               Marcos Paulo 2º A


 

Cidade SSA

 Minha rua não tem asfalto,
Onde eu possa andar
A lama que fica ali,
Ninguém gosta de pisar.
 Nosso governo não ajuda,
Nossa vontade é de gritar,
Nosso bairro tem lixo,
Mas muitos só fazem chorar.
 Em pensar sozinha, tenho vontade de protestar,
Pois sonho em ver minha cidade mudar;
Vou fazer protesto nas ruas,
Quem irá me acompanhar?
 Minha terra tem primores,
As festas e as praias são de  apaixonar,
Mas com esse abandono
Nem dá  prazer  festejar.

Não permita Deus,
Que os governadores desistam de SSA
Para que ela continue encantando
Os daqui e os de lá.
                                           Jucileide Conceição 2º D

ERA UMA VEZ UMA TERRA

 Minha terra tinha um rio,
Onde se podia pescar,
Os peixes que ali viviam
Perderam seu habitat.

Nossos rios eram mais limpos
onde podíamos nadar .
Mas com a falta de consciência de muitos,
É perigoso até o pé colocar.
Ao andar sozinho à noite,
Não vejo com o que me encantar,
As estrelas estão escondidas,
Que nem posso admirar.
 Minha terra tinha prazeres,
Que tais não encontro mais cá.
Em pensar nessas belezas,
Me dá vontade de desfrutar.
 Minha terra tinha belezas
Onde não encontro mais cá.
Não permita Deus Meu,
Que destruam mais a natureza de cá.
Para que eu aviste as belezas,
Que antes tínhamos para contemplar.
E assim possa ouvir de novo o canto do sabiá.
             Daniela Brito     2º C



Canção das favelas

Minha terra tem favela
onde moram os favelados
o lixo aqui cheira mal
o pior são os Alagados.

A maré só traz tristeza,
Nossas casas quase não tem flores
Essas flores estão sem vida ,
Nas favelas só vemos horrores.

Ao chegar sozinho à noite,
Fico mais horrorizado
Minha terra tem favela
onde moram os favelados.

Minha terra tem doenças
Que tais encontro aqui e acolá,
Ao ficar sozinho á noite,
só ouço as sirenes tocar
Minha terra tem favelas
Onde moram os favelados.

Não permita Deus que o mundo acabe ,
Sem que a poluição desapareça,
Sem que as casas da favela ganhem vida ,
E que a alegria , eu não esqueça,
Sem que acabe com as favelas
Onde moram os favelados.